quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Happy New Year!

Olá poucos, quase nada, leitores.
Venho, desejar-lhes um excelente novo ano. Que 2010 traga boas coisas para todos nós. Só não vale esperar sentado. Para conseguirmos algo, devemos ir atrás. Que nossos esforços sejam recompensados e que nossas quedas sejam reais lições de vida e aprendizado.
Comemorem, divirtam-se, beijem na boca, façam sexo com prevenção, tenham prudência ao volante...
Tudo isso colabora para com seu bom humor, logo, para com o ano.

Não quero ser clichê, mas, Feliz Ano Novo para todos nós.


José Antonio Hüntemann.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Reaction Fail!

O entendimento retardo.
"No... you stop playing with me"

Uáte is de bróder?

Eu ainda não peguei o espírito dessa tentativa frustrada de ser solidário.
 

Até que ponto é bom confiar no próprio taco?

Quem diria, em um blog MEU, um post relacionado a futebol. Enfim... 
 
Bruno, goleiro do flamengo, não foi escolhido o melhor goleiro de... sei lá, da temporada, eu acho.
Mas o que importa, é a cara de tacho dele após o Victor, do Grêmio, ter ganho.
Parece combinado, ou algo do tipo. Veja:

Os 10 filmes mais pirateados de 2009


2009 foi um ano de grandes lançamentos, entre produções de apenas 15 mil dólares a superproduções que demoraram anos para chegarem as telonas,  muitas pessoas acharam que alguns filmes não valiam o ingresso, mas mesmo assim resolveram dar uma conferida, baixando-os em casa. E aí, quais filmes você acha que estão na lista ? Então não perca tempo, clique em Leia Mais e veja os 10 filmes mais pirateados de 2009 !








10°
Em 10º lugar está Presságio, com ‘apenas’ 7 milhões de downloads. Talvez se esses 7 milhões de pessoas tivessem ido ao cinema Nicolas Cage não tivesse problemas com dinheiro.






Com 7.2 milhões de downloads, X-men Origins: Wolverine ganha a nona posição da lista.






Alguém aí viu Intrigas de estado ? Aparentemente 7.4 milhões de internautas viram.






Talvez seja algo ligado aos fãs de Harry Potter, mas a maior bilheteria da lista conseguiu apenas o sétimo lugar, com singelos 8 milhões de downloads.






A ficção científica Distrito 9 vem em 6 lugar, com 8.3 milhões de downloads.






Então jovens garotas são mestres do BitTorrent não é ? Ou talvez alguns garotos que tem muita vergonha de ir a um cinema assistir Crepúsculo e sentem-se mais a vontade chorando, quer dizer, assistindo no conforto de suas casas. Crepúsculo é o quinto colocado, com 8.7 milhões de downloads.






Outra grande surpresa, uma comédia irreverente que não precisa de uma tela grande. Se Beber não case ganhou o 4 lugar com 9.2 milhões de downloads






O que é ‘A grande Roubada’ ? Aparentemente um filme bom o bastante para que as pessoas fizessem 9.4 milhões de downloads dele.






Em segundo lugar não há muitas surpresas, Megan Foz está nesse filme, ela é atraente, você pode fazer o que quiser na sua casa e não pode no cinema,e… bom acho que já deu pra entender. Além de claro ser uma continuação que muitos estavam esperando, Transformers: A Vingança dos Derrotados ganha a medalha de prata com 10.6 milhões de downloads.








E o nosso campeão é… Star Trek, o clássico geek não poderia estar em outra posição e junto com o reinício da franquia vem o primeiro lugar com ‘tímidos’ 11 milhões de downloads

Nerd explode a cabeça com chiclete

Um estudante de química ucraniano teve a moral de explodir a própria cabeça usando apenas um chiclete.

Ele tinha 25 anos, morava em Konotop e estudava no Instituto Politécnico de Kiev. Quando o incidente insólito aconteceu, ele estava mexendo no seu computador. Seus pais, da sala, ouviram um estouro vindo do quarto do filho e, quando entraram no quarto, não havia mais nada do seu pescoço para cima.

Os exames dos legistas indicaram que a goma de mascar estava coberta de uma substância química não identificada, que eles imaginam ser um explosivo. Os pais admitiram que o garoto tinha o hábito de mergulhar a goma de mascar em uma solução cítrica.

A polícia encontrou ambas as coisas em sua escrivaninha – tanto a solução cítrica quanto o explosivo líquido. Ambos estavam em frascos semelhantes e os investigadores imaginam que ele possa ter trocado um frasco pelo outro e mastigado um chiclete sabor dinamite.

Os legistas de Konotop admitem não ter equipamento apropriado para identificar o provável explosivo, mas não querem enviá-lo até Kiev, com medo que a parada exploda pelo caminho. Por causa disso, os especialistas da capital foram enviados até Konotop e, com base no laudo deles será decidido se haverá ou não investigação criminal.

Arqueólogo descobre no AM novas marcas gigantes de povos ancestrais

Geoglifos foram encontrados em Boca do Acre (AM).



Iberê Thenório Do Globo Amazônia, em São Paulo

Em pouco tempo, arqueólogos poderão trabalhar por computador, dentro de uma sala fechada, com ar condicionado. Essa é a aposta do cientista Alceu Ranzi, que tem usado imagens de satélite do Google Earth para descobrir marcas gigantes, conhecidas como geoglifos, deixadas por povos ancestrais que viveram na Amazônia há pelo menos 700 anos.

Os últimos desenhos foram encontrados nas proximidades da cidade de Boca do Acre, no Amazonas. São cinco conjuntos de formas geométricas, com círculos, quadrados e linhas, que chegam a medir mais de um quilômetro de um extremo ao outro.





De tão grandes, os geoglifos recém descobertos só são perceptíveis do alto. “Não se vê no campo. Há uma diferença na cor da grama, mas é muito tênue. Se não houvesse imagens de satélite, não haveria a menor condição [de fazer a descoberta]”, conta o arqueólogo, que é pesquisador da Universidade Federal do Acre (UFAC).

Até agora, já são cerca de 300 geoglifos registrados no Acre e no Amazonas. Ranzi explica que já sabia da existência dos desenhos de Boca do Acre desde 2006, mas só queria divulgar a notícia por meio de uma revista científica. No início do mês, ele assinou com dois colegas um artigo na “Antiquity”, publicação especializada em arqueologia, em que descreve as cinco marcas encontradas no Amazonas.

Mistério

Desde a década de 1970, quando cientistas perceberam a existência dos geoglifos brasileiros, essas formas geométricas intrigam arqueólogos. Até agora, não se sabe exatamente para que serviam, mas dão a pista de que ali, no meio da floresta, poderiam existir civilizações mais complexas e numerosas do que se imagina. Para desenhar geoglifos, eles tinham que ter conhecimentos de geometria e serem capazes de realizar grandes obras.

Tanto no Acre quanto no Amazonas, as marcas só foram descobertas por causa do desmatamento, que “limpou” o terreno e tornou os desenhos visíveis. Como as estruturas são profundas – os sulcos chegam a ter 12 metros de largura e quatro de profundidade -, acredita-se que ali, pelo menos sobre os geoglifos, houve um período em que não havia floresta.

“Será que era realmente floresta [quando se construiu os desenhos] ou eles ocuparam essa área em um momento de crise climática, como essa de 2005?”, conjectura Ranzi.

Ainda não se sabe qual era a função das marcas profundas cavadas no chão, mas especialistas imaginam que as formas geométricas não foram desenhadas à toa, e tinham algum significado. Entre as hipóteses sobre as funções dos geoglifos estão a de que eles serviam como fortificações ou como templo religioso.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

As dicas de Christian Pior para 2010

Anote aí ou apenas divirta-se:

1. Coloque duas velas de 7 dias, uma branca e outra amarela, com uma foto do Eike Baptista embaixo de cada uma delas com mel. Quando a vela acabar de queimar, lá pelo dia 7 de janeiro, jogue o que sobrou na porta de uma joalheria. Esta simpatia deverá ser feita na noite do dia 31 e atrai riqueza, joias e maridos generosos.

2. Na hora da virada do ano, evite abraçar as pessoas pobres e endividadas primeiramente. Abrace a pessoa mais bem-sucedida do lugar e beba da taça dela. Prosperidade é como gripe: pega no ar. Pobreza também.

3. Coloque euros na imagem do Buda. Evite colocar moedas de centavos. O Buda fica bravo.

4. Nao entre na onda de pular as 7 ondas. Quantas vezes você fez isso e nada aconteceu? Em vez disso, dê 7 mergulhos em uma piscina. Pode ser de motel, do vizinho que está viajando... Só não pode ser piscina pública. Dá babado.

5. Faça a contagem regressiva em inglês. Atrai viagens internacionais. Mas por favor, inglês sem sotaque. Senão você vai parar no Texas.

Copérnico será enterrado de novo depois de 400 anos

O astrônomo polonês Nicolau Copérnico (1473-1543), cientista que difundiu a idéia de que a Terra não é o centro do Universo, será enterrado novamente na catedral de Frombork, em cerimônia que será realizada no dia 22 de maio de 2010, mais de 400 anos após sua morte.
Segundo a diocese de Ermland, no nordeste da Polônia, os ossos do cientista, exumados há quatro anos, serão enterrados sob o altar do templo. A expectativa é de que as obras de construção do sepulcro, que pesará 2 toneladas, comecem em janeiro. Os restos mortais do astrônomo foram achados em 2005 por arqueólogos poloneses durante escavações nos arredores da catedral de Frombork.
Três anos depois, exames de DNA determinaram que esses restos pertenciam ao astrônomo, criador da teoria heliocêntrica, segundo a qual o Sol é o centro do Sistema Solar, contrariando a ideia predominante em sua época de que a Terra era quem desempenhava esse papel.

Nível de testosterona é ligado à generosidade masculina

Estudo revela que hormônio controla comportamento mesquinho dos homens

Quanto mais músculos, menor é a generosidade. Pelo menos é o que sugere dois estudos recentes feito por pesquisadores da Whittier College e da Universidade Claremont, na Califórnia (EUA). Segundo os cientistas, a alta quantidade do hormônio masculino testosterona influencia no comportamento mesquinho dos homens.

Para realizar as análises, tubos de gel contendo testosterona e placebo foram distribuídos a 25 estudantes universitários. Após aplicar a substância na pele, os voluntários receberam 10 dólares e tinham de oferecer qualquer quantia do dinheiro a outro participante. Quem recebesse o dinheiro deveria dizer se considerava ou não a doação justa. Caso não achasse, ambos ficariam sem o dinheiro.

Segundo os pesquisadores, o gel com testosterona reduziu em 27% o nível de generosidade dos participantes, com as doações girando em torno de US$ 1,57 e US$ 2,15. Os produtos que apresentavam maior quantidade de testosterona influenciaram ainda mais os participantes, que ofereceram quantias mínimas, como US$ 0,55.

Além disso, os pesquisadores afirmam que a quantidade do hormônio também influenciou os universitários que recebiam o dinheiro. Quantias abaixo de US$ 4 foram rejeitadas por quem utilizou o gel com testosterona. Já os que utilizaram placebo rejeitaram quantias abaixo de US$ 2,15. A explicação para os resultados, de acordo com os pesquisadores, a testosterona bloqueia a ação da oxitocina no cérebro, o chamado hormônio do amor, que está associado a níveis mais altos de generosidade.

 

Dez tecnologias obsoletas que devem ser esquecidas em 2010

Por Mike Elgan

Máquinas de fax e controles remotos são algumas das ferramentas antiquadas que podem ser substituídas por alternativas mais eficientes.
Algumas tecnologias velhas e antiquadas morrem com o tempo, como pagers, PDAs e disquetes. Mas outras continuam vivas, mesmo com o surgimento de alternativas melhores que são mais fáceis, baratas, com maior qualidade e muito mais eficientes.
Diante de tantas possibilidades, que tal o exercício de fazer uma lista com 10 tecnologias obsoletas das quais devemos nos livrar em 2010?

Máquinas de Fax

As máquinas de fax se tornaram obsoletas 15 anos atrás. Ninguém mais utiliza essa tecnologia nos dias de hoje. Os documentos que geralmente são enviados por fax começam no formato digital, portanto é muito mais prático fazer o envio diretamente por e-mail.

Acendedores de cigarros em carros

A tecnologia dos acendedores de cigarros nos carros surgiu em meados de 1920 e foi aperfeiçoada em torno de 1950. Décadas mais tarde, a indústria continua construindo carros com estes plugues estranhos, e geralmente sem o acendedor.

Como dispositivos elétricos, esses plugues não são seguros nem confiáveis, além de terem uma energia baixa e serem inconvenientes, forçando o usuário a comprar adaptadores especiais para recarregar ou ligar seus dispositivos. Todos os carros deveriam ter tomadas padronizadas, como as das casas, ou portas USB.

WWW

Na ideia original dos endereços da internet, o prefixo identifica o tipo de serviço. O www.idgnow.com.br, por exemplo, aponta os servidores World Wide Web do IDGNow!.

Os administradores de rede podem escolher se um endereço precisa tecnicamente de um “www”. Mas os navegadores complementam essa informação mesmo quando ela não é digitada.

É por isso que o “www” como parte de um endereço, seja impresso em um cartão de visita ou digitado no navegador, é sempre desnecessário. Paramos de usar o HTTP:// anos atrás, e também é hora de parar de usar o “www”.

Cartões de visita

Já existem algumas alternativas superiores aos cartões de visita. Se o recado for dado por e-mail, basta incluir as informações para contato na mensagem e responder com assinaturas, vCards anexados, links para páginas de contato ou outro meio digital.

Locadoras de filmes

Já não há mais a necessidade de se locomover até uma locadora, esperar em uma fila, alugar um vídeo e voltar para casa. Os filmes são nada mais do que arquivos digitais. Você pode baixá-los ou receber um disco por correspondência.

Controles remotos

Quase todos os componentes de um sistema de entretenimento de casa têm um controle remoto. A TV, o aparelho de TV a cabo, o player de DVD ou Blu-ray e até mesmo o sistema de som.

A tendência é que eles sejam substituídos por aplicativos móveis. Smartphones são bons para essa tarefa por terem uma interface melhor do que a dos controles, além de permitirem uma programação mais simples e atualizações.

Telefones fixos

O número de pessoas que trocou seus telefones fixos por celulares nos Estados Unidos dobrou entre 2006 e 2009, de acordo com registros do governo americano. Atualmente, 25% das casas no país não possuem mais telefones fixos.

A telefonia fixa pode se tornar obsoleta, pois os telefones fixos não recebem mensagens de texto.

CDs de música

Os CDs musicais funcionam perfeitamente, mas não possuem nenhuma vantagem significante sobre mídia que pode ser baixada, como arquivos MP3. Os CDs não são amigáveis ao meio ambiente, são frágeis e inconvenientes para transporte.
É possível migrar para um acervo digital, baseado em arquivos, com funções de busca, backups e que possa ser carregado de qualquer lugar.

Rádio via satélite


As rádios da internet já provaram que não precisamos mais de satélites para a comunicação sonora, já que o conteúdo pode ser distribuído online, por um aplicativo do iPhone, por exemplo.
Mas há alguns casos em que o satélite leva vantagem. Um exemplo é quando alguém está viajando em uma área fora da cobertura de dados e está escutando a conteúdo ao vivo, como noticiários. Ainda assim, não é com tanta frequência se viaja para tão longe.

Cadastros redundantes

Vários sites oferecem algum tipo de registro, que geralmente pedem informações de contato pessoal e um usuário e senha.
Mas não há necessidade de digitar o e-mail ou senha duas vezes. Afinal, a informação é verificada de qualquer forma. E também não há razão para digitar cidade, estado e CEP, pois o próprio CEP informa a cidade e o estado, e vice versa.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Hitler e os nazistas tentaram roubar Natal na Alemanha

Sem presépios, Jesus Cristo ou qualquer referência cristã - esse seria o Natal perfeito para os líderes nazistas. E foi justamente isso que eles tentaram fazer enquanto exerceram o poder na Alemanha. Nos tempos de Terceiro Reich, os tradicionais motivos natalinos eram substiuídos por objetos com forma de suástica e papeis de presente decorados com símbolos nazistas.

Esse tempo parece ter sido deixado para trás, mas uma exposição na cidade alemã de Colônia mostra que algumas dessas alterações ainda estão presentes nas celebrações de fim de ano no país. Uma delas foi feita na música Unto Us a Time Has Come, que trata do Natal como um celebração do inverno e de luzes, sem fazer nenhuma menção aos símbolos cristãos que pertencem à sua versão original e envolvem a data.
A música foi reescrita sob a supervisão de Alfred Rosenberg e Heinrich Himmler, que ordenaram que as estrofes que falavam de Jesus Cristo fossem substituídas por versos sobre campos cobertos de neve. "Eu sempre pensei que Unto Us a Time Has Come era uma uma música que falava sobre vagar pela neve do inverno", disse um visitante da exposição ao jornal britânico The Times. "Eu nunca percebi que Cristo tinha sido excluído". 
O principal objetivo dos nazistas era transformar o Natal em uma festa pagã, enfraquecendo o poder emocional que a Igreja exercia na população. "A mais importante celebração do calendário não estava de acordo com o credo racista dos nazistas, então eles removeram os elementos cristãos" afirmou Judith Breuer, que ajudou sua mãe, Rita, a organizar a exposição.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Can We Please Stop Whining About The Death Of Journalism Already?

It's inescapable.
You can't go anywhere online these days with being affronted by yet another hand-wringing essay, speech, or diatribe about how screwed we will all be when "journalism" disappears (today's is from Leonard Downie of the Washington Post).
Of course, these tales of woe aren't really about "journalism," at all.  They're about newspaperschange. and
"Journalism" is alive and well, as evidenced by the still-robust health of companies like Bloomberg and Reuters, the survival of the New York Times, Wall Street Journal, and other great news organizations, the hyper-growth of online news and commentary sites, and the rise of social media.  And change is inevitable.
It bears noting that, almost without exception, these hand-wringers are written by people who run or own newspapers.  Thus, in the interest of fairness, they should probably be accompanied by a disclaimer that goes something like this:
And, yes, if we don't save newspapers, my fortune, ego, and life's work will go down the tubes, my shareholders will get killed, and many of my employees will get sacked--and like hell I'm going to let that happen without a fight.
The Internet is doing to the news business the same thing it has done to dozens of other industries: disrupting it.  Specifically, it is taking an old, inefficient system and making it much faster and more efficient.  It is also eliminating enormous overcapacity in the news business (yes, overcapacity--society doesn't need hundreds of White House reporters).  As always, this disruption is painful, but it's not necessarily bad.  In fact, as far as a lot of people are concerned, it's better.
How do we know this?
Because folks who have embraced the changing ways of exchanging news and information are not writing essays about how the whole world is falling apart.  In fact, most of them prefer this new world to the old.
For every horror story about how awful and un-accountable this new world is going to be, moreover, there are dozens of examples of uncovered sleaze, unfairness, and hypocrisy that never would have been reported in the old mainstream media world.
  • Would we really have gotten a better sense of the Iran protests from a single NYT bureau instead of thousands of Twitter and Facebook images?
  • Would CBS's fake National Guard documents have been outed so rapidly?
  • Were we really better off when we had to wait for PR people at companies to package layoffs or problems instead of reporting employee and customer chatter as it occurs?
  • Is it really better to have a handful of reporters and editors tell us what they think is important instead of letting anyone who wants to weigh in weigh in?  (Can anyone seriously believe this?  Thousands of expert readers constitute a much better fact-checking department than the best news organization in the world.) 
Will some things be lost in the transition?  Of course.  Some things are always lost in transitions.
Should we continue to have non-profits like NPR that conduct journalism with contributions and public funds?  Of course. And if these contributions increase, great.
Should we keep encouraging entrepreneurs to experiment with new business models for news?  Of course.  (And although this isn't welcome news to those who own newspapers, some of them are actually coming along quite nicely.)
But can we please at least wait a few minutes to see how this new world is going to turn out before moaning that everything is going to the dogs?

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Mentir, o Verbo

 Por Sérgio da Costa Ramos


Os políticos — sem generalizações — mentem. “Aliás, todo mundo mente — e quem diz o contrário, mente mais ainda.” Mas ninguém é tão especialista em mentira quanto os políticos.
Eles mentem “profissionalmente” e têm consciência disso. Não estão preocupados em cumprir promessas. Mentem para se dar bem. E quando acreditam na própria mentira, seu poder de persuasão se torna infinitamente maior.
No Brasil, “um político mente não só pelo verbo, mas pela verba” — digo eu.
O autor dessas ousadias, segundo as quais “a mentira é o pilar das nossas relações sociais”, é o filósofo americano David Livingstone Smith, da Universidade de New England, para quem “a dissimulação é parte da vida em sociedade e o mundo seria um caos se todos decidissem falar a verdade”.
Admitamos que todo mundo mente um pouquinho. E que as pessoas de bem cometem  mentiras “piedosas”, como elogiar um gordo, achando-o “mais elegante”, ou animar um doente terminal, combinando “uma viagem” ou um “churrasquinho”, “para quando saíres deste quarto”.
São mentiras veniais, bem diferentes das “venais”, que movem os céus e as terras, especialmente o mundo financeiro e político. Do que se nutrem as chamadas “Bolsas de Valores”, senão da boataria e da especulação mais desabrida? E as campanhas políticas? O que seria delas sem uma boa dose de mentira e dissimulação?
Se o filósofo Smith tem razão, precisamos todos conhecer as virtudes da mentira, pelo menos para  praticar a menos virulenta — a mentira socialmente mais aceita, posto que, apesar de “cultivada”, esta senhora é profundamente renegada do ponto de vista moral.
Para conhecer melhor a “criatura”, fomos encontrá-la em sua luxuosa alcova, mal encoberta por véus sensuais, que insinuavam suas formas sem desnudá-la completamente.
O paradoxal na vida da Mentira é que ela se traveste de Virtude, para melhor seduzir os seus fiéis praticantes. 
A dissimulada criatura recebeu-me com um jeito tímido, cheia de cílios, esperando que tomasse toda a iniciativa, como aliás, se espera de uma senhorita educada. Parecia espantada, com um ar assim de “o que é que esse sujeito quer saber de mim”?
Minha primeira pergunta foi muito simples: 
Então, você sempre morou em Brasília?
Morei uns tempos. Mas logo notei que aquele não era ambiente para uma moça de boa família.
E os políticos, eles te amam?
Olha, sou muito útil. Mas eles me usam e depois me jogam fora. Mentem pra mim. Pode? Mentem para a própria Mentira...
— E o que você diria daquela famosa máxima de Bernard Shaw, “A Virtude não passa de uma tentação insuficiente”?
É uma verdade. 
Diz aí uma grande mentira.
Os governos sempre prometem “cortar despesas e zelar pelo dinheiro público”. Mas todos eles piscam um olho pra mim...

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Brasil será 'a grande história' de 2010, diz 'Financial Times'

Em artigo, comentarista diz que 'o Brasil é a potência do século 21 a se observar'.

Um artigo publicado na edição desta terça-feira do jornal "Financial Times" afirma que "o Brasil é a potência do século 21 a se observar".
Assinado pelo comentarista Michael Skapinker, o artigo compara duas visões antagônicas do país - uma negativa, na qual se sobressaem problemas de violência e desigualdade social, e uma positiva, que ressalta uma economia pujante e plena de recursos naturais. Sem tomar partido por uma das visões, o comentarista diz que o país será "a grande história do próximo ano".
Os fundamentos de sua avaliação foram apresentados por ele em um recente encontro que reuniu jornalistas de diferentes publicações internacionais.
"O Brasil acabava de passar por uma crise financeira em boa forma. O país estava sentado em uma vasta descoberta de petróleo em alto mar. Havia testemunhado a maior abertura de capital do mercado neste ano - os US$ 8 bilhões colocados em bolsa pelo braço brasileiro do Santander. Seria também a sede de dois dos maiores eventos esportivos do mundo: a Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016."
Para Skapinker, o outro lado da moeda seria a violência. "Não pude esconder certa palpitação em relação às desvantagens conhecidas do Brasil", diz ele, citando relatos e notícias de furtos, assaltos à mão armada a sequestros.
"Não vi nada disso", diz o comentarista, que recentemente fez sua primeira visita ao Brasil. "Mas dois dias após minha saída do país, enfrentamentos armados entre gangues rivais no Rio custaram pelo menos 14 vidas, incluindo as de três policiais mortos quando o helicóptero em que estavam foi abatido."
Para o comentarista, "é grande crédito do Brasil que, durante vários dias de encontros e entrevistas no Rio e em São Paulo, ninguém negou que o crime violento é uma realidade no país, e pode ter um sério impacto no seu desenvolvimento".
Já pelo lado positivo, diz Skapinker, "o Brasil é um país com imenso potencial, um povo acolhedor e diverso, excelente comida e diversas empresas de porte mundial".
"Diferentemente da China, o Brasil não tem conflitos étnicos agudos e é uma democracia partidária. Os brasileiros reclamam da corrupção de seus políticos, mas apontam que, ao contrário dos Estados Unidos, os resultados das eleições presidenciais - a próxima é em outubro de 2010 - são anunciados rapidamente."
O comentarista acrescenta que a riqueza petroleira, em um país que produz a maior parte de sua energia de hidrelétricas e etanol, representa um "prospecto intrigante". "Os brasileiros sabem que o petróleo pode ser uma maldição ou uma bênção. A maneira como empregarem sua nova riqueza determinará se o país se tornará uma força no século 21."
O comentarista encerra o artigo retomando sua idéia inicial. "O Brasil será uma grande história - não apenas no próximo ano mas por muitos anos."

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Animais eram julgados e até executados na Idade Média

Já naquele tempo os animais sofriam com a burrice humana.

Em 1386, um julgamento na cidade francesa de Falaise condenou o réu à pena máxima, enforcamento em praça pública, por cometer infanticídio – assassinato de criança. No dia da execução, o povo se aglomerou para ver o espetáculo. Pela importância da solenidade, o carrasco recebeu um par de luvas brancas. No centro do show estava a ré: uma porca. Sim, isso mesmo. A porca havia sido julgada e condenada à forca. Na Europa feudal, o julgamento de animais era comum, já que se acreditava que, se eles eram responsáveis por crimes, deveriam responder por eles.

O júri era igual ao aplicado aos humanos – e até a advogados os animais tinham direito. A interpretação da criminalidade animal provavelmente vinha das crenças judaico-cristãs. Em uma passagem bíblica, a morte por apedrejamento é citada: “E se algum boi escornear homem ou mulher, que morra, o boi será apedrejado certamente, e a sua carne se não comerá; mas o dono do boi será absolvido.” (Êxodo, capítulo 21, versículo 28).

Segundo a professora de literatura inglesa da Universidade da California e autora do recém-lançado "For the Love of Animals: The Rise of the Animal Protection Movement" ("Pelo amor dos animais: o surgimento do movimento de proteção animal", em tradução literal), Kathryn Shevelow, em entrevista ao G1 por e-mail, a tradição de julgamentos era especialmente comum na França. "Os crimes eram geralmente homicídio ou crimes sexuais, como de humanos que fazem sexo com animais. Nessa época, os homens consideravam os animais moralmente responsáveis por seus atos."
No livro “The criminal prosecution and capital punishment of animals”, inédito em português, o americano Edward Payson Evans examina detalhes de 191 casos do tipo. Segundo ele, os julgamentos ocorreram principalmente entre os séculos XV e XVII, sendo que o primeiro registro encontrado pelo autor data de 824, quando toupeiras foram excomungadas no Vale de Aosta, noroeste da Itália. O último caso, segundo o livro, foi em 1906, quando um cachorro foi julgado em Délémont, na Suíça.
Em alguns casos, os animais obtinham clemência. O júri podia ser tanto eclesiástico como secular, e o crime mais comum era homicídio - mas também foram registrados roubos. Além dos porcos, entre os bichos citados há abelhas, touros, cavalos, ratos, lobos, gatos e cobras.
Porcos
Entre os animais acusados, os porcos estavam entre os que mais frequentavam o banco dos réus. Segundo escreveu Piers Beirne, professor de criminologia da Universidade de Southern Maine (EUA), em um artigo sobre o assunto, o motivo de os porcos serem comunmente acusados é que eles viviam livremente com os homens, e seu peso e tamanho faziam com que causassem problemas.

Até século XX, crianças eram tratadas como 'pequenos adultos'

Nesta semana que passou, comemoramos o dia das crianças. Hoje, o dia das crianças mimadas e fúteis, que não é mais um mérito, apenas uma data comercial. Crianças que merecem ter o seu dia, são aquelas menos favorecidas, que lutam contra a miséria, que aprendem a ter responsabilidade a partir dos primeiros passos, que trabalham desde cedo para ajudar na renda familiar, mesmo que isso seja ilegal. Posto, a seguir, um relato da história infantil.
José Antônio Hüntemann


Por G1

"Maria, 9 anos, pastora. João, 10 anos, aprendiz de sapateiro." Assim eram registradas as crianças escravas nos inventários e testamentos do Brasil do século XIX, sempre com uma profissão associada ao nome.
E não eram apenas as escravas que precisavam trabalhar antigamente. Na Idade Média e mesmo nos séculos XVIII e XIX, logo que começavam a andar e a falar, os pequenos já aprendiam algum ofício, mesmo que doméstico. "As crianças eram encaminhadas para o mundo do trabalho realmente muito cedo", explica Mary Del Priori, historiadora e autora de "A História da Criança no Brasil" (Ed. Contexto).
Elas brincavam, competiam e conviviam com os adultos, segundo os estudos do historiador francês Philippe Ariès. As roupas, inclusive, eram parecidas. "Elas eram vistas como miniadultos", disse em entrevista ao G1 Ricardo Barros, historiador, mestre pela USP e professor do Colégio Paulista.
A substituição do trabalho pela escola começou a acontecer no final do século XIX e no começo do XX. No Brasil, a grande maioria das crianças ficava longe da escola. "As escolas públicas só vão ganhar a característica de ser um local para um amplo número de crianças no século XX, e isso por conta da luta de anarquistas e comunistas, notadamente imigrantes. No início, as escolas eram proibidas para crianças negras ou filhos de escravos", disse Mary Del Priori.
A autora ainda conta que as primeiras crianças de rua foram trazidas ao Brasil pelos padres jesuítas no século XVI. Elas eram tiradas das cidades portuárias portuguesas e trazidas à colônia para trabalhar.
Outra característica que mudou foi a mortalidade infantil. Somente na segunda metade do século XIX os médicos começaram a se preocupar realmente com o fato de as crianças morrerem cedo e terem muitas doenças. Mary Del Priori resume: "Eu diria que a criança brasileira no passado era uma sobrevivente, diferentemente de hoje, que a criança tem atenção do pediatra, do psicólogo, do orientador educacional e dos pais."

Casas de banho da Roma Antiga eram loja, biblioteca e prostíbulo num só lugar.

Imagine um só lugar onde você possa fazer compras, alugar livros, fazer ginástica e trilhas, ver obras de arte, comer, tomar um banho quente e até contratar uma prostituta. Pois assim eram as casas de banho da Roma Antiga. Em pleno século II A.C., os romanos criaram estabelecimentos que concentravam tudo o que a vida social exigia - e de graça. As construções eram enormes e chegavam a abrigar milhares de banhistas.
O ato de banhar-se era visto mais como uma atividade social do que como um ritual de higiene para os romanos. Era nas termas que eles fechavam negócios, falavam de política e fofocavam. Os banhos tinham horários separados para homens e mulheres e eram liberados para escravos.
Segundo Katherine Ashenburg, autora do recém lançado "Passando a limpo - O banho da Roma antiga até hoje", "eles faziam o banho ser parte da vida social, um lugar em que eles passavam algumas horas do dia. Era como nossos clubes, nossos cafés, nossos spas. Eles podiam fechar negócios e contratar uma prostituta no mesmo lugar."
As termas de Dioclécio chegaram a acolher até 3 mil banhistas e tinham 13 hectares. As de Caracala, que hoje são ruinas bem conservadas, tiveram mais de 11 hectares.
Água quente
Os romanos tinham um sistema próprio para esquentar a água e distribuir o calor para as várias salas e piscinas. Chamado hipocausto, o método consistia em uma fornalha que esquentava o ar e o espalhava pelos espaços ocos das paredes e subsolos. As águas eram aquecidas em calderões e espalhadas por bombas e canos de chumbo.
Prostíbulos
Apesar de haver uma lei moral que impedia mulheres de se banharem com homens, não havia nenhuma proibição formal para isso. Não eram poucas as mulheres que preferiam comprometer sua reputação a abrir mão de um prazer dentro das casas de banho.
Em conseqüência, quanto mais as termas entravam na moda, mais escândalos de prostituição e promiscuidade surgiam. Para cortá-los pela raiz, entre os anos 117 e 138, Adriano emitiu um decreto que separou os banhos, reservando horas diferentes para homens e mulheres.
Mas isso não impediu a prostituição dentro das casas. De acordo com Ashenburg, "a prostituição dentro das casas de banho era normal e acredito que eram coisas normais na sociedade romana".
Declínio
Com o fim do império romano e a ascensão do cristianismo, as termas entraram em decadência. A cultura do banho romano desapareceu lentamente e as termas viraram elemento de domínio aristocrático nos séculos VIII e IX. A Idade Média chegou e repudiou tanto a prática dos banhos comunitários como quase qualquer lavagem feita com água. "Foi o período mais sujo da história", explica Ashenburg.



Ao lado, antiga casa de banho preservada na região de Bath, 160 km de Londres, na inglaterra (Foto: Marília Juste/G1)


Nazistas usavam escravas sexuais nos campos de concentração, diz livro

Os nazistas obrigaram mulheres a se prostituir em um sistema de bordeis nos campos de concentração, visando elevar a produtividade entre os prisioneiros durante a Segunda Guerra Mundial, revela um livro recém-lançado.


O chefe de segurança de Adolf Hitler, Heinrich Himmler, montou os bordeis e criou um sistema de bônus que os prisioneiros dos campos podiam usar para comprar privilégios, como cigarros ou sexo.

"Himmler acreditava profundamente na potência sexual dos homens. Pensava que o uso de bordeis poderia forçar os homens a trabalhar mais", disse Robert Sommer, autor de "Das KZ-Bordell", sobre os bordeis dos campos de concentração, na Feira de Livros de Frankfurt.

O primeiro bordel desse tipo foi criado no campo de concentração de Mauthausen em 1942, e em seguida o programa foi levado a dez outros campos, incluindo os maiores, como Buchenwald, Dachau, Ravensbrueck, Sachsenhausen e Auschwitz.
O último foi criado em 1945, meses antes do término da guerra, para atender ao campo de Mittelbau-Dora, onde eram construídos foguetes V2.

"Himmler acreditou até o final que o sistema funcionaria, coisa que não correspondia à realidade", disse Sommer, que passou quase dez anos fazendo pesquisas para o livro em cerca de 70 arquivos diferentes.

Sommer conseguiu entrevistar alguns homens que frequentaram os bordeis, mas não conseguiu falar com nenhuma das mulheres convertidas em trabalhadoras sexuais.

A maioria das testemunhas dos crimes cometidos na Segunda Guerra Mundial já morreu. Mas o julgamento de John Demjanjunk, suspeito de ter sido guarda num campo de concentração e acusado de ajudar a matar 27.900 judeus durante a guerra, terá início no final de novembro.
Controle
Sob as rígidas leis raciais nazistas, os guardas da SS nos campos não podiam frequentar os bordeis, que também eram proibidos para os judeus e os prisioneiros de guerra russos, disse Sommer.

"Um prisioneiro alemão só podia procurar uma mulher alemã. Um prisioneiro polonês só podia ir a uma mulher polaca", disse o escritor à Reuters na feira anual de livros.

"Os campos estavam nos confins da sociedade, mas o controle era total."

A pesquisa de Sommer revelou que cerca de 200 mulheres foram usadas como trabalhadoras sexuais nos campos, em sua maioria alemãs, mas também algumas polonesas e ucranianas, além de uma holandesa.

Elas incluíam prisioneiras políticas e mulheres rotuladas pelos nazistas como "antissociais", como mendigas, desempregadas ou alcoólatras.

A SS recrutava mulheres que faziam trabalhos forçados, onde elas sabiam que não sobreviveriam muito tempo.
"A SS dizia às mulheres que, se se cadastrassem para trabalhar nos bordeis, seriam libertadas após meio ano. É claro que a promessa não era cumprida", disse Sommer.
"A partir do momento em que as prisioneiras tomaram conhecimento da mentira, a SS começou a selecioná-las à força."

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Brasil mantém posição em índice de qualidade de vida

Jornal O Estado de São Paulo

O Brasil conquistou mais pontos na nova lista do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) 2009 e se manteve na categoria de "desenvolvimento humano elevado". Com índice de 0,813, ocupa a 75ª posição e não é mais o lanterna desse grupo de países. Em 2008, o IDH era de 0,807. Na América Latina, permanece atrás de Chile, Argentina, Uruguai, Cuba, México, Venezuela e Panamá.

Publicada hoje com o relatório Ultrapassar Barreiras, Mobilidade e desenvolvimento humanos, a lista deste ano traz uma nova categoria, a de países de IDH muito elevado. Ela agrega nações com índice superior a 0,900 - o IDH máximo é 1. Os três primeiros lugares no IDH são Noruega, Austrália e Islândia. A França, na 8ª posição, voltou a entrar nos 10 primeiros classificados depois de se ausentar do grupo por um ano. Também estão presentes nesse grupo Estados Unidos, Canadá, Suécia, Japão, Finlândia, Dinamarca, Espanha, Reino Unido, Israel, Coreia do Sul, Kuwait e Emirados Árabes.

O IDH é calculado anualmente pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e serve de indicador para o bem-estar humano. Neste ano, foi ampliado de 179 para 182 países. No entanto, não captura os efeitos da crise econômica mundial, uma vez que os dados internacionalmente comparáveis são apenas de 2007.

Cinco países subiram três ou mais posições no ranking na comparação com a lista anterior: China, Colômbia, França, Peru e Venezuela. Aumentos de renda da população e da esperança média de vida foram os principais fatores. No caso de China, Colômbia e Venezuela, progressos na educação também contribuíram para a melhor colocação. Entre os países de IDH baixo, ocupado por uma maioria de países africanos, as três piores colocações estão Níger, Afeganistão e Serra Leoa.

O Pnud, instituição da Organização das Nações Unidas voltada para o desenvolvimento, calcula o IDH a partir do Produto Interno Bruto per capita, longevidade (expectativa de vida) e educação (índice de analfabetismo e taxa de matrícula dos estudantes). Esses três indicadores têm o mesmo peso no índice, que varia de zero a um.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Achado 'salão giratório' de Nero

Por Veja.com

Arqueólogos encontraram em Roma restos do que parece ter sido um salão giratório de banquetes pertencente ao ex-imperador Nero. Acredita-se que a peça seja a mesma descrita pelo historiador Suetonius 60 anos após o reinado de Nero: uma sala que "girava noite e dia, em imitação ao movimentos dos astros celestes".

Construída durante o século I a.C. no monte Palatino, "a descoberta não tem igual entre os achados arquitetônicos da Roma antiga", disse a líder das escavações, Françoise Villedieu. A estrutura possui mais de 16 metros de diâmetro e é sustentada por um pilar de quatro metros de largura. Ainda não se sabe como funcionava o mecanismo giratório.

De acordo com Villedieu, o salão faz parte da Domus Áurea - a "casa dourada" de Nero - e deve ter sido construído com o objetivo de entreter e impressionar funcionários do governo e outros convivas importantes. O governo italiano liberou 200.000 euros (mais de 500.000 reais) para dar continuidade as escavações.